Café e Marketing - uma combinação perfeita e ajuda recíproca!

Hoje é comemorado o dia da indústria e ontem foi o dia nacional do Café... Então nada mais coerente que falar sobre a indústria nacional do Café no post de hoje.




De acordo com dados da  Associação Brasileira de Indústria de Café (ABIC), aproximadamente 9 em cada 10 brasileiros com mais de 15 anos consomem café e cada pessoa consome, em média, 80 litros por ano. Seja ele carioca, cappuchino, expresso ou americano… O café é sem dúvidas um queridinho no país.


O café é a segunda bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água.
Na Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi constatado que o brasileiro toma de 4 a 5 xícaras todos os dias.

Sendo também o Brasil um dos maiores exportadores do mundo, isso significa que ficam no próprio território brasileiro cerca de 21 milhões de sacas, o que corresponde a 40% da safra. Apenas os Estados Unidos estão à frente, com uma participação interna de 23 a 24 milhões de sacas.


A planta de café é originária da Etiópia, centro da África, onde ainda hoje faz parte da vegetação natural. E Foi a Arábia a responsável pela propagação da cultura do café. O nome café é originário da palavra árabe qahwa, que significa vinho. Por esse motivo, o café era conhecido como "vinho da Arábia" quando chegou à Europa no século XIV.


No início, até o ano 1.000 d.C., o café, originário da Etiópia, era usado somente para alimentar os rebanhos durante as longas viagens. Como um estimulante. Somente no século XVI, na Pérsia, os primeiros grãos de café foram torrados para se transformar na bebida que hoje conhecemos.
No Brasil, o desenvolvimento da cultura confunde-se com a própria história do País devido a sua grande importância econômica e social (o "Ciclo do Café").


O café chegou ao Brasil em 1727, trazido da Guiana Francesa por Francisco de Mello Palheta a pedido do governador do Maranhão, já naquela época o café possuía grande valor comercial.

No ano de 1774 o desembargador João Alberto Castelo Branco trouxe do Maranhão para o Rio de Janeiro algumas sementes e então espalhou-se pela Serra do Mar, atingindo o Vale do Paraíba por volta de 1820. De São Paulo, foi para Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná.

A partir dessa década, o Brasil passou a ser considerado exportador de café com exportações contínuas do produto, provenientes do Vale do Paraíba-SP, Araxá-MG e Goiás. E em 1845 o Brasil produziu 45% do café mundial.


Porém os próximos anos tiveram diversas oscilações que influenciaram diretamente na fabricação do café, seu custo e claro seu preço. Com um período de secas, geadas, guerras e recessão, as plantações sofriam a cada dia, inclusive com pragas que influenciavam diretamente na qualidade dos grãos e despertavam dúvidas sobre a produção do Café brasileiro. Algumas plantações chegaram a ser abandonadas pelo baixo retorno.

"Os especialistas em cafés de alta qualidade sempre desprezaram o café brasileiro dos anos 70 em diante, porque é cultivado em baixas altitudes. Normalmente os cafés realmente finos crescem a mais de 1.300 metros de altitude, e os brasileiros crescem de 900 a 1.300 metros", disse George Howell, torrefador com experiência em cafés especiais em entrevista para The Wall Street Jornal.


E é ai que o marketing entra com tudo!!!

Mesmo na época o marketing no Brasil não ser ainda tão difundido quanto é hoje, começou-se um esforço tremendo para recuperar a produção do Café, o país criou medidas de incentivo mas o maior desafio era convencer o mercado de que o Café brasileiro tinha qualidade principalmente quando os demais produtores ainda estavam sofrendo com as oscilações climáticas em suas plantações.

A utilização assertiva do Marketing em toda a cadeia produtiva, além de gerar valor as marcas e produtos, impacta positivamente em questões institucionais, sociais e ambientais para seus clientes e steakholders. Mas nesse caso específico foi utilizado de uma estratégia simples mas tão importante quanto conhecida por nós profissionais da área de marketing: o Teste cego.




Howell foi responsável por provocar uma mudança na reputação do café brasileiro, quando lançou o concurso Copa da Excelência, em 1999. Cerca de 40 agricultores brasileiros colocaram amostras de seus grãos diante de um painel de juízes, que selecionaram os 10 melhores e os colocaram em leilão na internet. "Foi uma espécie de 'Julgamento em Paris'", disse O'Neill, referindo-se ao teste de sabor dos vinhos da Califórnia realizado na França em 1976, que ajudou a colocar a indústria vinícola americana no mapa.


O preço do café mais do que dobra entre 2010 e 2011, alcançando $350/saca em março de 2011, um recorde de mais de 30 anos. Esse aumento se deve principalmente à forte redução do estoque dos países consumidores e problemas na safra de alguns dos principais países produtores como a Colômbia.

Porém o fato de 2011 ser o ano de baixa da safra brasileira, devido à bianualidade da produção, e a alta visibilidade do café brasileiro devido à comprovação da qualidade que estava sendo repercutida, ajudou bastante na alta dos preços e levando o nosso Café à outro patamar.

Além de ser responsável por manter todos os profissionais da área de marketing e afins criativos, pensantes e acordados para acompanhar as tendências e mudanças constantes do mercado e do comportamento do consumidor. rsrs


Brincadeiras a parte é fato que o café faz parte do dia-a-dia de milhares e milhares de pessoas e aqui no Brasil é uma questão cultural. Necessidade, status, gosto, o motivo não importa mas ele é convidados especial em todas as horas do dia e ocasiões...

Cafés da manhã, brunchs, pós- almoço, lanche da tarde, happy hour, reuniões, encontros casuais, durante o expediente, fim de tarde...


... com acompanhamentos diversos, puro ou incrementado...
Até quem não curte muito um café puro, como é o meu caso por exemplo, gosta de pelo menos um Cappuccino, balas de café ou doces...


Como postei em meu Instagram...



Feliz dia do #Café, pois sem ele não tem #Cappuccino! ;)



Até a próxima
Th@is
☕💋

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